segunda-feira, 18 de abril de 2011

Solidao na Multidao


É curioso como nos sentimos sozinhos na multidão.
Ontem, durante algumas horas prestigiei um evento superinteressante em São Paulo, a Virada Cultural onde fomos bombardeados por todo tipo de atividade cultural entre elas teatro, musica, poesia, dança, canto, e varias outras formas de expressão cultural, realmente foi maravilhoso e ao voltar pra casa me senti preenchida pela oportunidade de estar lá e levar meu filho, que também adorou.
Mas e a solidão diante disso, onde esta? Fiquei sabendo que passaram pelo evento cerca de 4 milhões de pessoas... será possível esta só no meio da multidão? Eu respondo... ”com certeza”. Deixo aqui registrada a minha total solidão... o silencio rondou boa parte do passeio, a diversão foi ótima, mas a falta de alguém pra dividir alguns pensamentos faltou.
A solidão dói... mais do que isso, ela faz refletir a forma como nos colocamos dependentes do outro ou de “um outro”. Como pensamos que somente aquele parceiro seria perfeito para a sua vida devido às semelhanças, devido ao “gostar” parecido, as afinidades e, sobretudo o respeito que sempre existiu e que por algum motivo se perdeu na Estória, foi embora, fechou a porta, colocou um ponto, abandonou o time!
Definitivamente não da pra mandar no coração, no sentimento!
Mas e o “amor”? E as palavras lindas ditas lá atrás? Será mentira ou não era amor? Como saber?
A grande verdade é que no final de uma relação, uma das partes sempre perde... seja sentindo-se sozinha(o), seja amando demais, seja revivendo do passado e sonhando com o “impossível”.
Mas outra grande verdade é que o tempo passa o mundo dá voltas e que abrir-se as paixões pode fazer muito bem, com sabedoria e equilíbrio.
Quem sabe na próxima virada Cultural eu possa estar aqui falando exatamente sobre “amor”... mas com uma conotação menos nostálgica e solitária como neste ano!

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